Se alguém te dissesse que, em
pleno 2023, ainda estaríamos lidando com grave desrespeito às leis
trabalhistas, você acreditaria?!
Infelizmente é bem pior do que
isso… não se trata só de negar uma folga em um feriado ou de não pagar hora extra, mas de trabalhadores resgatados de seus
empregos por estarem vivendo em condições análogas à escravidão. Isso mesmo que
você leu!
E não estamos falando de
ocorrências em locais inóspitos ou extremamente afastados dos grandes centros,
isso ocorre muito mais perto do que a gente pensa! Para citar alguns exemplos,
nos últimos dois meses, foram encontrados trabalhadores vivendo de forma
degradante em fazendas no Pantanal, Goiás, na baixada fluminense, em vinícolas
do Rio Grande do Sul e até mesmo no festival Lollapalooza, em São Paulo.
Entre as irregularidades
encontradas nos locais fiscalizados, estão a ausência de instalações
sanitárias, alimentação inadequada ou imprópria para consumo, condições
precárias de higiene, descontos salariais pelo uso de colchões no chão ou redes
em alojamentos e ausência de equipamentos de segurança.
Com isso, a chamada Lista Suja do trabalho escravo no Brasil,
que traz o nome das empresas envolvidas, tem tido crescimento exponencial. Esse
ano, já tivemos quase mil pessoas socorridas da escravidão no país e batemos um
recorde da maior quantidade de trabalhadores resgatados em um 1° trimestre nos
últimos 15 anos, segundo os dados oficiais da Secretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT).
Isso coloca o Brasil em uma
condição bastante vergonhosa, não é mesmo?!
E como podemos combater essa
situação? Com informação e incentivo à
denúncia. O consumidor também pode
escolher outras marcas na hora de comprar e as demais empresas podem selecionar com cautela os seus parceiros
antes de contratar.
Vamos juntos!
Para mais informações sobre a atualização
cadastral da denominada “Lista Suja”, basta acessar o Portal do Ministério do Trabalho, clicando aqui.